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Desafios para implantação do Núcleo de Segurança do Paciente no Piauí
SINDHOSPI

Dr. Jefferson Campelo, presidente do Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi)

Humanização, qualidade nos serviços prestados e segurança são algumas das inúmeras diretrizes que os estabelecimentos de saúde do Brasil devem cumprir a Portaria nº 529 de 1º de Abril de 2013 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Piauí, alguns hospitais e clínicas já possuem o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) apontado pela Portaria, com o intuito de estabelecerem estratégias e ações voltadas ao bem-estar dos seus pacientes.

De acordo com a Anvisa, o funcionamento sistemático e contínuo do NSP deve contar com recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais, além da ação dos seguintes princípios e diretrizes: a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde; a disseminação sistemática da cultura de segurança; a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

Por meio do NSP, os hospitais promovem a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde,  com a  implantação da gestão de risco. Além de produzir, sistematizar e difundir os conhecimentos sobre garantia aos colaboradores. É por isso que o NSP deve ser constituído por uma equipe multiprofissional, comprovadamente capacitada em conceitos de garantia da qualidade e segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos.

Assim sendo a gestão de segurança do paciente torna-se positiva no dia a dia dos profissionais de saúde, desde que incorporem e entendam que as mudanças (notificação de erros, implantação de listas de verificação, funções forçadas, simplificação de processos entre outros) estão baseadas na redução das chances de um incidente acontecer. Portanto, as ações quando efetivamente implementadas e monitoradas, diminuirão significativamente as chances de os profissionais de saúde tornarem-se facilitadores de erros e eventos antagônicos.

A partir dessas práticas assistenciais, os estabelecimentos poderão evitar danos futuros aos pacientes por meio da incorporação de uma cultura de segurança, de ferramentas de gestão risco e desenvolvimento e implementação de protocolos de segurança. Contudo, o apoio da alta direção das instituições torna-se fundamental para a implantação deste trabalho, além de estabelecer preferencialmente uma equipe multiprofissional dedicada à gestão do núcleo.

 

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